Andro Bereczki: - Onde diz que a Igreja Católica Apostólica Romana é a única que pode interpretara Bíblia? N tem em lugar nenhum ... Mostre aonde o privilégio de interpretar a bíblia é exclusiva da Igreja Católica Apostólica Romana?
Autor: Oswaldo

1.º - Somente ela, e ninguém mais, recebeu de Cristo a ordem de ENSINAR a todas as nações a observar tudo o que cristo nos prescreveu:
"Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28, 17-20).

"Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado" (Mc 16,16).
Portanto, não será salvo quem é pagão, um não batizado; se não crer... não crer em quem? Na Bíblia? Também! Na Igreja? Claro que sim, pois não crer na Igreja é o mesmo que não crer em Cristo, segundo está escrito:
"Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16)
3.º - Ninguém mais, na terra, é infalível senão ela: "... a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade" (I Tm 3,15);
"Tendo sabido que alguns dos nossos, SEM MANDATO de nossa parte, saindo até vós perturbaram-vos, transtornando vossas almas com suas palavras..." (At 15,24).
Mas a Igreja Católica é mesmo a Igreja de Cristo?
Que outra Igreja mais o haveria de ser?
Se existisse um outro grupo, que não fosse a Igreja Católica, esse grupo deveria ser ativo, destemido, o próprio sal da terra e luz do mundo (Mc 5,13-15: Vós sois a luz do mundo Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa").
A não ser a Igreja Católica não existe outro grupo. E se existisse?
Mas como?
Como acreditar numa Igreja de Cristo acovardada, borrando-se toda de medo, completamente incapaz de evangelizar o mundo?
Quanta diferença com a verdadeira Igreja de Cristo que enfrentava prisões, fogo, flechas, feras e espadas!
Que milagres ela operou para que todos vissem que ela era de Deus? Nenhum! Não há nenhum relato de milagres que pudessem identificar essa cambada de medrosos.
Bem diferente foi a Igreja Católica! São Francisco Xavier, franciscano, levou o evangelho de Deus ao oriente.
E a Igreja ali implantada se acovardou?
Mas não mesmo!
O shogum moveu-lhe encarniçada perseguição. Para não descrever com injustiça a coragem dos nossos irmãos japoneses, contento-me em copiar um trabalho de terceiro:
No início do século XVII uma grande perseguição a todos os missionários se deu no Japão. Foram mais de duas décadas de crueldade e mortes. Cerca de quinhentos mártires deram suas vidas nesse período, dos quais 205 foram beatificados e canonizados por Pio IX, sendo que quarenta e cinco eram franciscanos.
A este número pertencem esses dois catequistas, pai e filho. Como tivesse um barco, nele conduziam missionários para as regiões de difícil acesso no Japão. Por causa da proximidade com os missionários também foram presos e torturados, permanecendo firmes na fé.
O primeiro a morrer foi o filho Lourenço. Decapitado na frente do pai que, por sua vez, foi condenado a morrer em fogo lento e, por fim, decapitado também.
Essas foram as palavras do pai no momento do martírio de Lourenço: “Lourenço, meu filho, tem coragem! Sê forte! A tua mãe e os teus irmãos já estão no céu, e com Jesus, Maria e todos os santos, esperam por ti no Paraíso. Olha para o céu, que em breve será a nossa pátria. Depois da dor teremos uma alegria sem fim. Tu vais à minha frente, mas eu não tardarei a seguir-te; e assim toda a nossa família será transferida para a pátria onde seremos felizes para sempre!”
Acima à direita - Martírio de Paulo Miki e seus 24 companheiros, feitos prisioneiros pelos soldados de Toyotomi Hideyoshi, senhor feudal que unificou o Japão, submetidos a torturas e depois, crucificados em Nagasaki, em 1597, na colina Nishizaka. Seis deles eram missionários franciscanos, três eram jesuítas, 15 eram da Ordem Terceira de São Francisco. Havia entre eles três adolescentes, de 11 a 15 anos de idade.
Que outra Igreja mais o haveria de ser?
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Padre Miguel Pró prestes a ser executado pelos comunistas do México. Preferiu adotar a posição de Jesus crucificado e gritou "Viva Cristo, Rei!", segundos antes de sentir as balas assassinas. |
A não ser a Igreja Católica não existe outro grupo. E se existisse?
Mas como?
Como acreditar numa Igreja de Cristo acovardada, borrando-se toda de medo, completamente incapaz de evangelizar o mundo?
Quanta diferença com a verdadeira Igreja de Cristo que enfrentava prisões, fogo, flechas, feras e espadas!
Que milagres ela operou para que todos vissem que ela era de Deus? Nenhum! Não há nenhum relato de milagres que pudessem identificar essa cambada de medrosos.
Bem diferente foi a Igreja Católica! São Francisco Xavier, franciscano, levou o evangelho de Deus ao oriente.
E a Igreja ali implantada se acovardou?
Mas não mesmo!
O shogum moveu-lhe encarniçada perseguição. Para não descrever com injustiça a coragem dos nossos irmãos japoneses, contento-me em copiar um trabalho de terceiro:
Mártires japoneses. Beatificados por
Pio IX no dia 7 de julho de 1867
A este número pertencem esses dois catequistas, pai e filho. Como tivesse um barco, nele conduziam missionários para as regiões de difícil acesso no Japão. Por causa da proximidade com os missionários também foram presos e torturados, permanecendo firmes na fé.
O primeiro a morrer foi o filho Lourenço. Decapitado na frente do pai que, por sua vez, foi condenado a morrer em fogo lento e, por fim, decapitado também.
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Acima à direita - Martírio de Paulo Miki e seus 24 companheiros, feitos prisioneiros pelos soldados de Toyotomi Hideyoshi, senhor feudal que unificou o Japão, submetidos a torturas e depois, crucificados em Nagasaki, em 1597, na colina Nishizaka. Seis deles eram missionários franciscanos, três eram jesuítas, 15 eram da Ordem Terceira de São Francisco. Havia entre eles três adolescentes, de 11 a 15 anos de idade.